sexta-feira, 10 de julho de 2009

TEXTO PARA REFLEXÃO



Estimados Irmãos,

Ninguém foi mais claro e simples do que Jesus, filho do Grande Arquiteto do Universo, o maior de todos os iniciados, quanto a definir as conseqüências que advém de todas as expressões do homem no mundo.
Cada um será julgado pelo que foi. Sim, antes de tudo cada um de nós será julgado pelo que é..., muito mais do que em razão do que se faça.
Esta é a razão pela qual, muitos que não fizeram nada de errado serão julgados negativamente, não em razão do que fizeram, mas sim de quem foram, puderam e tiveram..., e, portanto, pelo que podendo..., deixaram de fazer de bom.
Na Parábola das Ovelhas e Cabritos [Mt 25] Jesus nos ensina que a omissão é homicida e atraidora de grave juízo de Deus.
Não é preciso que se faça algo errado... Basta que não se faça nada... e tudo já está errado... Sim, pois até o não fazer, o se omitir, indica quem somos...
Na realidade o que o Evangelho ensina é que não é possível existir sem semear sementes de vida ou morte...
Somos semeadores sempre...
Nosso existir semeia sementes o tempo todo, seja por palavras, pensamentos, sentimentos, atitudes, juízos, ações ou omissões.
Não é possível existir sem semear!
Existir é semear...
Por isto não existe uma existência neutra, como se fosse uma Suíça existencial. Quem existe, semeia...
É por isto que somos advertidos que seremos sempre conhecidos pelo fruto de nossa vida, pois, eu semeio o que tenho no coração.
Mangueiras não dão semente de Fruta-Pão ou produzem flor de cactos.
Foi por esta razão que Jesus foi tão insistente no fato que pelos frutos se conhece o homem, assim como pelos frutos se conhece a árvore.
E mais:
Ele nos deu a mais simples forma de discernir a verdade da vida apenas vendo o fruto da vida.
“Podem ser colhidos figos em espinheiros ou uvas em abrolhos?”
O irmão de Jesus, Tiago, pergunta:
“Pode acaso a mesma fonte jorrar o que é doce e o que é amargo?” — seguindo a mesma lógica da vida ensinada por Jesus.
Paulo nos diz que tratar com descaso tal fato do existir é zombar de Deus, é achar que tal Princípio terá na pessoa que brinca com a vida a sua exceção...
“De Deus não se zomba: pois aquilo que o homem semear isso também ceifará”.
Ou seja:
Quem pensa que pode driblar tal Princípio da Vida, que diz que todo existir produz fruto — bom ou mal; e cada um com suas conseqüências, boas ou más — está brincando com Deus, ou em franco e explicito processo de zombaria de Deus como Criador de todos os Princípios da Vida.
Semear intriga e se queixar de receber ódio é zombaria...
Semear desconfiança e não aceitar colher suspeição ou distancia é brincar com Deus.
Semear corrupção, ou inveja, ou maldade e injustiça, e pretender não colher o desprezo que a maioria dá ao invejoso, o ódio que quase todo homem devolve à maldade e à injustiça recebida, e ainda perguntar a Deus “por que” e se vitimar diante dos homens como um inocente... — é abominável diante de Deus.
O homem recebe espiritualmente da vida o que espiritualmente semeia na vida; assim como se ele plantar uma semente de uma qualidade e natureza específicas em seu pomar, colherá o fruto que corresponde à semente que ele plantou.
E mais:
Tem-se que saber que Deus perdoa as falsas semeaduras de nossa existência, ou as más sementes lançadas pelo nosso existir, ou mesmo os equívocos de nossas ações, mas, mesmo assim, não nos isenta conhecermos as conseqüências de nossa semeadura existencial e comportamental.
O “malfeitor perdoado” ao lado de Jesus na Cruz foi para o Paraíso, mas colheu todas as conseqüências que sua semeadura humana produziu no mundo.
Aliás, a primeira luz que nele brilhou como ação da Graça de Deus em sua consciência foi compreender que aquilo que o homem semeia ele mesmo ceifa — posto que dissesse: “... nós estamos recebendo o pagamento justo que os nossos atos merecem”.
Você anda por aí cheio de raiva, de cobiça, de amargura, de antipatia, de luxuria, de inveja, de maquinação, de ocultação, de omissão, de manipulação, de mentira, de infidelidade, de ciúmes, de intrigas, de mesquinharia, de intransigência, de desamor, e, depois, espera o quê?
Espera ser amado, querido, respeitado, tratado com dignidade, abraçado com sinceridade?
Sim, espera ficar amigo de Deus, dos anjos e dos homens bons?
Já vivi o suficiente para saber que tudo tem as suas conseqüências.
Sim, podemos até prová-las [as conseqüências] de modo já perdoado, como aconteceu com Davi, mas, mesmo assim, estaremos perdoadamente tendo que viver com as conseqüências do que plantamos.
É também por esta razão que a Sabedoria diz:
“Alegra-te jovem na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias de tua mocidade; anda pelos caminhos e satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos... Sabe, porém, que de todas essas coisas Deus te pedirá conta”.
Ao assim dizer a sabedoria ensina que o homem tem que escolher sempre, e que até as escolhas da juventude mais tenra têm suas conseqüências.
Daí a Sabedoria mandar viver até mesmo nos anos da “irresponsabilidade” — quando “love, then, is something easy to play” — com alegria consciente, pois, mesmo na alegria tola se está semeando algo sempre, e que sempre voltará para nós, não porque Deus o traga, mas apenas porque o semeador e a semente sempre se encontram na vida, posto que na existência o semeador e a semente sempre tenham a mesma natureza e qualidade de ser e existir.
Assim, é preciso realmente saber que tudo o que dizemos, fazemos, pensamos e imaginamos, nós irradiamos...
Sim, até quando nos omitimos e cruzamos os braços...
Outra coisa a se saber é que assim como semeamos em outros, também em nós outros semeiam.
Na realidade existe a semente em mim, no mínimo ambivalente; todavia, com tendência natural a tornar-se apenas mato ou espinheiro.
Entretanto, além disso, outros também semeiam em meu ser desde sempre. São heranças culturais, são influencias na infância, são amizades na adolescência, são traumas familiares, são impressões deixadas por pessoas que passam pela nossa vida..., além das sementes invisíveis das forças e poderes do ambiente espiritual que nos cerca.
No entanto, não se deve culpar os que semearam coisas ruins em nós, pois, culpá-los não salva a ninguém, muito pelo contrário; visto que na maioria das vezes os que assim fazem transferem para outros a responsabilidade..., jamais se curam em relação ao que neles foi semeado como mal.
Eu sou o responsável pelo que semeio e por não deixar que o que foi semeado de ruim em mim... se torne a minha própria semente na vida!
Afinal, é assim que é; pois, tribulação, dor, corrupção e morte vêm sobre a alma de todo homem que semeia o mal; assim como glória, honra, incorruptibilidade e vida eterna brotam como fruto normal na vida de todo homem que busca e faz o que é bom.
Duvidar disso e não atentar para tal realidade imbatível da existência, é como enforcar-se para dormir, esperando acordar um pouco mais descansado...
Nele, em quem aprendo que aquilo que se semeia, se colhe, mesmo que o perdão nos tenha sido concedido pelo Pai, o Grande Arquiteto do Universo.

Um Grande Sábio!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

RELIGIÃO CELTA





Religião Celta

Antes de qualquer explicação ou exposição da religião dos celtas é necessário rever certos conceitos. Não podemos encará-lo como uma instituição ou mesmo algo que coexistia com outros campos da vida das pessoas. Não existia um momento para a pessoa trabalhar, outro para se divertir e outro para se dedicar à religião. A religião estava em tudo isso, era ela quem norteava o comportamento e a conduta dos celtas. O trabalho, os tempos de entretenimento, a arte, enfim, tudo estava ligado à religião.
O druidismo é ainda um assunto bastante obscuro e objeto de diversos estudos que tentam esclarecê-lo. Portanto, existem muitas fontes de informação que se tem sobre a religião dos celtas. Destarte, deve-se ter muita cautela ao aceitá-las como verdades absolutas.
O misticismo está em Alta: duendes, fadas, cristais mágicos, incensos e coisas do gênero estão sendo banalizadas pelo lucrativo mercado das bugigangas. O conhecimento ancestral não deve estar exposto como produto em lojinhas de Shopping Center.
O druidismo – Alguns estudiosos preocupam-se em discernir duas correntes religiosas: a céltica e a druídica. Embora muito semelhantes (Levando em conta que a céltica é da druídica) existe uma tendência ao se fazer certas considerações. Acredita-se que o celtismo era mais rudimentar, e mais ligado ao culto da Mãe Natureza, enquanto o druidismo apegava-se a diversas divindades ligadas a natureza.
Pode-se afirmar que o druidismo se baseava em dois grandes princípios: o respeito à natureza e a crença na imortalidade. Os druidas eram os sacerdotes e presidiam as cerimônias religiosas, e exerciam outras funções que serão discutidas mais à frente.
Acreditava-se na figura suprema da Deusa-Mãe e em divindades El ementais (do ar, da água da terra e do fogo). Alguns estudiosos atestam o politeísmo do povo celta; outros já o atestam monoteísta e que todas as divindades nada mais eram que extensão de uma Deusa-Mãe. Outros o descrevem como monoteísta, que cultuavam o Deus-Fogo Beal, ligado ao Sol, a exemplo de Rá para os egípcios.
Algumas árvores tinham importante significado para a religião celta, como era o caso do carvalho, ligado à sabedoria e aos druidas; o freixo era ligado à proteção; o salgueiro era ligado às divindades da água e assim por diante. Alguns animais também tinham sua simbologia: o touro, por exemplo, representava a fertilidade e a serpenta à sabedoria.
A crença na alma e na vida após a morte está presente no druidismo. Os celtas acreditavam na existência do “Outro Mundo”, aonde residem os antepassados e demais espíritos. Acreditavam também que determinadas pessoas eram dotadas do poder de comunicação com esse mundo. Acreditava-se que o fato dos guerreiros celtas serem bravos e destemidos vinha da certeza que eles tinham de que a morte nada mais era que uma passagem para o outro mundo.
Como eram os rituais celtas para honrar os deuses isto é difícil de precisar. Sabe-se que as cerimônia eram realizadas em lugares abertos, como campos e florestas. As florestas de carvalho eram as prediletas dos druidas, pelo fato do carvalho ser considerado uma arvore sagrada. Nesses locais construíam-se círculos de pedras, onde eram realizadas as cerimônias religiosas. O mais famoso deles é STONEHENG.


No entanto, estudos recentes defendem que estes círculos de pedra, na verdade, eram usados como observatórios astronômicos e não como construções religiosas. Com isso, abre-se espaço para discussão dos elementos de culto dos celtas e druidas, o que faria do druidismo uma religião fortemente influenciada pelas estrelas e pela observação dos astros como na religião egípicia.
Vestígios arqueológicos nos dão a suspeita que os druidas conduziam sacrifícios humanos. Porém, as razões e a maneira como este tipo de cerimônia era realizada ainda é obscura.
No druidismo, como o próprio nome sugere, os lideres religiosos eram druidas que constituíam uma classe privilegiada dentro da sociedade celta. Eram eles que presidiam as cerimônias religiosas, realizavam os supostos sacrifícios humanos e conduziam oráculos. Além das funções religiosas, desempenhavam as funções de educadores, juízes e eram responsáveis pela conservação da história e da tradição celta. Eram sábios e tinham conhecimento de medicina, agricultura e astronomia. É importante lembrar que os druidas, temerosos aos registros escritos, passaram todo seu conhecimento oralmente de geração em geração. As mulheres também intregravam a classe druidica. Eram, em sua maioria, profetizas.
Os druidas eram a única classe que transcendia as divisões tribais. Foram os grandes responsáveis pela unidade do mundo celta.
Roma logo condenou o druidismo, percebendo que os druidas eram a grande força política do mundo celta. Mesmo assim, eles perduraram até a idade média, na Irlanda, e até o século V na Gália.
Pouco se sabe sobre os druidas, exatamente pelo fato de não fazerem uso da escrita (embora se crê que eles tiveram conhecimento de um sistema de escrita rúnico). Contudo, pode-se afirmar que eles existiram e exerciam grande influência na vida céltica e eram extremamente privilegiados nos conhecimentos. Relatos registram a coragem dos druidas na defesa de sua crença, sendo que muitos morreram durante a repressão romana. Especula-se que os druidas não eram originários da civilização celta, o que faz deles um povo distinto, cuja história e origem pouco se sabe.


Márcio M Pereira - O Guardião do Templo

quarta-feira, 8 de julho de 2009

MÚSICA CELTA





Música Celta - Para Momentos Sublimes

Estimados Irmãos,
Aqueles que são adeptos da dança medieval, meditação transcendental e que querem alcançar através da música um momento sublime com seu EU interior, recomendo a musica Celta.
O termo música celta refere-se aos estilos populares da Irlanda, Escócia, Galiza, País de Gales e Bretanha, que usavam as formas tradicionais de danças e os improvisos dos trovadores. É caracterizada pelo ritmo vigoroso das danças, a utilização de flautas e de rabecas, e o uso de línguas locais nas letras das músicas.
Somente a partir dos anos 1960, com o Movimento Nacional Irlandês, o universo "celta" popularizou-se nos Estados Unidos e marcou o cenário pop das décadas de 60, 70 e 80. Nos anos 1990, explodiu nas paradas mundiais com o New Age e artistas como Enya.
As subdivisões mais comuns são: New Age, Tradicional, Fusion e Folk.
Os instrumentos usados são todos modernos, tendo quase todos sido inventados ou transformados no Século XVII e XVIII. A música folclórica irlandesa conservou fortes traços da música barroca, onde a "música celta" tem as suas verdadeiras raízes. Além da flauta, violino, harpa e concertina (conhecidas na maior parte do mundo), ainda existe um importante instrumento de percussão pouco conhecido, chamado bodhrán.
Recomendo a seguinte coletânia: Celtic Twililght 1- 7, conforme fotos abaixo:















Márcio M Pereira - O Guardião do templo

HIDROMEL - O Néctar dos Deuses





O que é Hidromel?

Hidromel é uma bebida alcoólica fermentada à base de mel e água. A proporção é de uma parte de mel e duas de água. Consumida desde a antiguidade, sua fabricação é anterior à do vinho e seguramente à da cerveja.
Outras culturas antigas consumidora desta bebida foram Os Celtas, Os Saxões e Os Vikings. Também era conhecido o consumo de uma bebida similar pelos Maias.
Na Grécia clássica se chamava "melikraton" e pelos romanos era conhecida pelo nome "agua mulsum", ainda que esta possa ser uma variante feita com vinho de uva adocicado com mel.
Plínio conta que foi Aristeu quem criou a primeira fórmula do hidromel.
Existia a tradição de que casais recém casados deveriam consumir esta bebida durante o primeiro ciclo lunar após as bodas para nascer um filho varão. Daí surgiu à tradição atual da Lua de mel. Aos jovens nubentes, na antiga Grécia , era oferecido o hidromel, pois se acreditava, também, que esta sagrada bebida tinha poderes afrodisíacos. Muito antes de existir o vinho, existia o hidromel .
Na Mitologia Nórdica, o hidromel aparecia como a bebida favorita dos Deuses.
Zeus , o deus supremo , metamorfoseado em águia, raptou o rapaz Ganimedes para ser o copeiro do Olimpo. Os deuses se alimentavam de néctar e ambrosia. O hidromel era o néctar dos deuses e o pólen a ambrosia. Os deuses compartilhavam esta maravilhosa bebida com os humanos em suas frequentes visitas a Terra. O deus Dionísio certamente conhecia o hidromel e dele fazia uso e abuso.
Também na mitologia germânica o hidromel era a bebida dos deuses e heróis.
O hidromel também era conhecido pelo homem das cavernas, pelos antigos hindus, persas, egípcios, gregos, povos germânicos eslavos e latinos.
Durante todo o curso da história sempre esteve presente.

Saúde para Todos!
Márcio M Pereira - O Guardião do Templo