segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Cobiça - Inimiga Mortal do Ser Humano.






A COBIÇA

A Cobiça é incompatível com a virtude, porquanto sua generalização, como foi o fator decisivo na morte do Grande Mestre Hiram Abiff, como tem sido na política brasileira, no ambiente de trabalho e outros seguimentos, leva as ações dos homens à inevitável colisão entre si. A cobiça é contrária a lei da natureza. Ela é o desejo de enriquecimento, em todas as suas formas, através de todos os tipos de violência, fraude e perfídia.
A cobiça é a maligna concupiscência, e nela se vê a idéia essencial do crime contra o moral e os bons costumes.
A cobiça é um dos piores sentimentos que o homem pode experimentar. Este corrói o fundo da alma, deixando aflito o espírito que não compreende a motivação em atender a sede da alma por riquezas alheias.
Os homens que se entregam à cobiça perderam o sentido pela essência da vida. Quando contaminado pela cobiça, terá sempre a insaciável sede de querer mais e mais. Nesta fase, não importa mais a observância dos valores morais, sociais e familiares, que estão sofrendo por inanição de AMOR.

A Lenda do Mestre Maçom Hiram Abiff retrata o mal que a cobiça pode trazer para humanidade. Vejamos então:

Quando a lenda maçônica diz que Hiram Abiff era filho de uma viúva, isto pode referir-se não exatamente a natureza órfã de Hiram Abiff, mas a forma como eram denominados certos membros de uma sociedade secreta que cultuava a deusa egípcia Ísis. Esta deusa é conhecida como a Viúva, ou a Grande Viúva dado seus esforços para trazer de volta à vida o deus Osíris. Aliás, há um grupo especial na Maçonaria denominado Filhos da Viúva que, entre outras práticas, auxilia filantropicamente às viúvas da região em que moram. Vê-se, pois, que Hiram Abiff, sendo filho de uma viúva, era um devoto de Ísis, evidenciando que conhecia os ensinamentos das Escolas de Mistérios Egípcios. Outra particularidade que devemos notar: no Egito, os deuses morriam.
Continuando os relatos sobre Hiram Abiff, segundo a Maçonaria, ele era o único no mundo que conhecia os segredos do que chamaremos por convenção, de “Mestre Maçom”, incluindo o mais importante deles, a “Grande Palavra Maçônica”, o nome de Deus. No entendimento ocultista, saber o nome de um espírito é uma chave para ter o seu poder, e no caso da Grande Palavra Maçônica, considera-se que existe um grande poder envolvido com o conhecimento dela. Este tipo de informação, sem dúvida, despertaria o interesse de muitas pessoas, fossem elas simples ou poderosas, bastando que ambicionassem ser mais do que já eram.
A cobiça pelos conhecimentos de Hiram teria vitimado-o, causando sua morte. Hiram foi assassinado por maus pedreiros que desejavam conhecer os segredos que ele guardava. Sua morte justifica o mandamento maçom de entregar a vida, mas não revelar seus segredos àqueles que não tiverem merecimento. Há rumores de que Hiram teria repassado, sim, seus conhecimentos a outros iniciados, mas estes só seriam revelados aos mais altos mestres da Maçonaria.
Uma conclusão que pode ser tirada disto é que, se Hiram Abiff era um Mestre Ocultista e foi chamado para construir o Templo de Jerusalém com propósitos ocultistas de Salomão, é razoável pensar que toda a arquitetura do Templo de Jerusalém continha significados ocultistas. Ocorre, porém, que devido à morte de Hiram, alguns planos para o Templo não teriam sido levados adiante, o que faz os Maçons considerarem que o Templo de Jerusalém foi construído de forma imperfeita. E os Maçons preocupam-se muito com isto, por que, assim como o povo Judeu, não reconhecem a divindade de Jesus Cristo, e consideram que a existência do Templo é fundamental para a vinda de seu Messias, a fim do cumprimento de várias profecias que relacionam o Messias com o Templo, seja ele o Salvador do Povo de Israel, seja ele o Anticristo predito por João.

Márcio M Pereira – O Guardião do Templo